
Entrada majestosa, quase
hollywoodesca. Escadaria ampla ornada com um tapete quase vermelho. Um enorme painel de cerâmica (de Jorge Barrada) distrai o olhar das fotografias dos artistas das décadas de 50 e 60 que por lá actuaram. Pena que a pintura de Luís Dourdil esteja tão mal conservada. O espaço desafogado potencia o burburinho dos comensais. Cassiano Branco projectou o espaço em 1947, mas a sua inauguração só aconteceu em 1955. Em boa hora, a
igreja fanática que tomou conta do edifício, trespassou o café sendo reinaugurado em Agosto de 2006. O Café Império respira antiguidade e modernidade. O serviço é simpático, mas os afamados bifes deixam muito a desejar e as batatas pré-fritas não ajudam mesmo nada. A baba de camelo honrou a refeição. Para remate final, uma raridade… um cigarro fumado numa zona criada para o efeito, sem separadores e com um extractor que me pareceu desligado. Mais dia, menos dia, um batalhão armado até aos dentes – desses inspectores da moda – fazem por cumprir tão zelosa lei e acaba-se o regabofe...
Avenida Almirante Reis, 205-A/C - Lisboa
5 comentários:
Esses lugares antigos, com seu charme e ambiente nostálgico, por si sós já garantem um bom programa! Agora, me diga, por favor, onde é que entra o pobrezinho do camelo babado, Luís!?? O que o bichinho andou vendo que o fez babar?? E ainda se come??? LOL
(o finalzinho do texto me lembrou a Martinha. hehehehe!!!)
Uauuuuu!!!!! Um oásis na cidade para os fumadores!!!!
Ahhhhhhh.......... e eu que não sabia que o Império tinha reaberto como café!!!
Apesar da zona para fumadores :) deve valer a pena lá ir :)
Saúda-se a reabertura do café e aguarda-se que o serviço e os comes e bebes honrem o local. :-)
não sabia.. que estranho.
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