Hip! Hip! Hurra!
Bom Fim-de-Semana!
O fim-de-semana está prestes a explodir! Vem aí, vem aí! Abriguem-se da detonação de confetis e de serpentinas coloridas!
A rapariga da foto chama-se Brandi Carlile. Agora vou despejar uma quantidade de adjectivos para descrever o seu grande sucesso musical com o tema “The Story”: Irritante, detestável, incomodativo, insuportável, enfadonho, horrível, chato, deprimente, depressivo, abominável, etc., etc., etc.…. (ahhhh que bom, estava mesmo a precisar deste desabafo!)
Cometi um acto tresloucado: fiz uma aplicação bancária. Melhor timing seria impossível. O jovem ao balcão, de camisa impecavelmente engomada, fato de fino corte e cabelo penteado para trás com uma considerável camada de gel, debitou uma lengalenga previamente estudada. Sem falhas, dissertou sobre taxas de juro e percentagens de lucro. Aparentemente, para ele, a conjuntura actual é a ideal. Eu, grande entendido nas questões da banca, rapidamente desliguei e vagueei para outras realidades. Desde que as minhas parcas poupanças rendam um pouco e não desapareçam sem rasto, por mim tudo bem!
Este episódio passou-se ontem. Fui assolado por uma branca descomunal. Ia eu, caminhando tranquilamente, quando avistei uma pessoa conhecida mas, por mais que puxasse pela cabeça, não me lembrei do seu nome. Situação no mínimo embaraçosa. A criatura aproximava-se e eu nada! Desenvolvi, durante anos, diversas técnicas para evitar contactos indesejáveis: atender uma chamada fictícia, apertar os atacadores, olhar para o relógio, mudar de passeio, olhar em frente e acelerar o passo. Não me restou outra alternativa e tive mesmo de mudar de passeio… Com a cabeça em ebulição, não descansei enquanto não me lembrei do nome. De repente, fez-se luz! Foi um alívio. Se voltar a cruzar-me com esta pessoa, faço questão de chamá-la pelo nome em alta e boa voz!
Existe uma espécie de predadores que pulula pelos cafés. Assim, à primeira vista, parece um exagero mas é a pura das verdades. Passo a explicar: os botequins que oferecem aos clientes jornais do dia, correm o sério risco desta praga atacar o seu estabelecimento. Geralmente a oferta é pobre e pouco estimulante, nunca vi um Público, um Diário de Notícias, ou mesmo um Expresso nas mesas. Pelo que observo, o Correio da Manhã tem mais saída que o 24 horas mas pela margem mínima. Já assisti a acotovelamentos para o garante de uma leitura à borla. Sempre que estou no café, com o meu próprio jornal, sou alvo de olhares ávidos e sequiosos pelas notícias que tranquilamente leio. É desagradável, é. Os mais afoitos aproximam-se e perguntam: “É da casa?” e eu, com o pior olhar possível, digo altivamente: “Não, é meu!”. E lá ficam eles, acossados, à espera que o pasquim “da casa” fique disponível…