terça-feira, outubro 07, 2008

“É da casa?”

Existe uma espécie de predadores que pulula pelos cafés. Assim, à primeira vista, parece um exagero mas é a pura das verdades. Passo a explicar: os botequins que oferecem aos clientes jornais do dia, correm o sério risco desta praga atacar o seu estabelecimento. Geralmente a oferta é pobre e pouco estimulante, nunca vi um Público, um Diário de Notícias, ou mesmo um Expresso nas mesas. Pelo que observo, o Correio da Manhã tem mais saída que o 24 horas mas pela margem mínima. Já assisti a acotovelamentos para o garante de uma leitura à borla. Sempre que estou no café, com o meu próprio jornal, sou alvo de olhares ávidos e sequiosos pelas notícias que tranquilamente leio. É desagradável, é. Os mais afoitos aproximam-se e perguntam: “É da casa?” e eu, com o pior olhar possível, digo altivamente: “Não, é meu!”. E lá ficam eles, acossados, à espera que o pasquim “da casa” fique disponível…

3 comentários:

Custódia C. disse...

Não há necessidade! Até há imensos jornais gratuitos :)

Suzi disse...

kkkkkkkkkkkkk
Fiquei aqui a imaginar teu "pior olhar possível" e a altivez da fala: "Não, é meu!"

hohohohohoho!!!

1entre1000's disse...

sim são uma gangue sem duvida!!! os meus pais ja tiveram uma confeitaria e eu deliciava-me a analisar esses ditos predadores um must!