terça-feira, julho 03, 2007

Matrecos

Por estes dias, o aeroporto da Portela é um verdadeiro viveiro de jogadores da bola. É vê-los chegar em catadupa e de proveniências várias. O Brasil continua a ser o maior exportador, mas os países do leste da Europa começam a ganhar aos pontos. O engraçado é constatar que existe um código de linguagem comum a quem faz do Futebol profissão… Com sotaques, idiomas e raças diferentes, a conversa é sempre a mesma. Que estão com grandes expectativas, que vêm para um grande clube, que querem ser campeões, etc., etc.… Olho para esta gente e vejo cifrões a pairar sobre as suas cabeças e a cor da camisola que vão vestir não interessa rigorosamente nada. Muitos nem sabem ao que vêm e a maior parte das vezes o campeonato português serve apenas de trampolim para outros campeonatos mais apelativos, competitivos e ricos. Há muito que o “amor à camisola” não passa de uma inocência de crianças…

4 comentários:

marta r disse...

E há o código do vestuário que também é interessante de observar...
"Amor à camisola"? O que é isso? Em que profissão? Quem tem?

gnoveva disse...

o amor aos matrecos por outro lado.. :)

os matrecos ainda sujam as mãos quando agarramos no oléo ou já são mais sofisticados?!

Custódia C. disse...

Pois é, mas apesar disso tudo o jogo da bola, ainda dá conta da bola a muita gente :)

Suzi disse...

enquanto os clubes portugueses continuam sendo trampolim, os do brasil nem mais isso...
amor à camisa???
só no tempo do zico.