Bom fim-de-semana e...

Jessie Eckel

...BOM NATAL!

(com tudo, tudo, mas tudo de bom... muitos presentes, belos repastos e, acima de tudo, alegria, boa disposição e partilha...)

HIP! HIP! HURRA!

(Sim, vou de fériassssssssssssssssssssss!!!!!!!!!!!!!!!!!!!)

Tricot & Boxe

Sempre ouvi dizer que tricotar relaxava. Aprendi, na escola, macramé e ponto cruz. Era giro, mas estava muito longe da perfeição. A renda de bilros tem o seu charme, mas parece-me terrivelmente complicada. Arraiolos é tradicional e também chique, mas a serapilheira faz-me espirrar. Na pintura e no desenho sou um desastre, o meu traço não é firme, nem recto. Na conjugação de cores faço inveja a qualquer daltónico. Gostei de trabalhar o barro, mas as figuras disformes que criava e a chafurdeira que fazia, mataram o sonho de vir a trabalhar numa olaria com um forno quentinho. Gostava de ter jeito de mãos, mas não tenho… Se tivesse aptidão para os trabalhos manuais, não só fazia os presentes de natal, como apaziguava a mente… Era bom, mas não é para mim. Posto isto, estou a pensar no boxe para descomprimir, também mete mãos, não?

Nada melhor que...

um poema de Adília Lopes para fugir à rotina...

Há coisas
sobre
as quais
me quero
calar
porque
preciosas
de mais
precisas
de mais

Outras
porque
cruas
de mais
como
aventais

Não passo sem elas...

Contingências da época

Apesar de ter sido abalroado, prensado, esmagado e empurrado lá consegui fazer algumas compras de Natal… Centros comerciais só para o ano, obrigado!

Fui...

Melvyn Evans

HIP! HIP! HURRA!

Bom Fim-de-Semana!

Querido Pai Natal:

Este ano só um pequeno e exequível pedido: arranja um espacinho no trenó, convence as renas e leva, por favor, o meu chefe para a Lapónia! Obrigado!

Amália, o filme

Sandra Barata Belo a Amália no grande ecrã.

A vida de Amália tinha tudo para dar um excelente filme, mas não deu… espero que este seja o primeiro de muitos filmes inspirados na diva do fado. Com um argumento frágil, representações sofríveis e cenários irreais este filme mais parece uma novela de fim de tarde. Salva-se a protagonista que mostra serviço e empenho, pena que tenha sido lançada às feras e que, em algumas cenas, não tenha sido tão bem defendida como merecia.

€ 8,80

Oito euros e oitenta cêntimos. Vou repetir: oito euros e oitenta cêntimos para degustar sem limites. A zona de self-service transforma-se num engarrafamento de fazer inveja à A5 nos piores dias. É vê-los a passar de prato a transbordar. Tirei a barriguinha de misérias que foi um consolo. Não sei bem porquê, mas acho que este serviço a este preço não vai durar muito mais tempo...

De olhos no...

FIM-DE-SEMANA PROLONGADO!!!!

HIP! HIP! HURRA!

Já não há pachorra

para as manifestações dos professores. Não vai a bem, vai a mal, é um excelente exemplo para os alunos, sim senhor! Talvez incutir a ideia do diálogo para a resolução dos problemas seja um melhor exemplo, digo eu…

Ver para crer

Ensaio sobre a Cegueira é um dos meus livros preferidos de sempre. Uma crua alegoria da condição humana. Visualizamos os cenários, os personagens e as situações. Pensamos, durante a leitura, que daria um grande filme. Fiquei em estado de alerta assim que soube da adaptação ao cinema pelo Fernando Meireles. Acompanhei, no blog do realizador, todo o processo das filmagens, a composição da banda sonora, os cortes e os visionamentos finais. Como seria de esperar as minhas expectativas estavam ao rubro. Sem dúvida que o filme é fiel ao livro, que o argumento respeita a lógica de Saramago, mas não me encheu as medidas. Uma visão mais personalizada, uma abordagem pessoal do livro seria mais proveitoso. O efeito surpresa perde-se na tentativa de respeitar “na íntegra” o livro. Quem não leu o livro terá, com certeza, outra opinião… Mas que tem uma Julianne Moore fantástica, lá isso tem!

Mensagem para o meu cérebro:

Ponto 1: Não, hoje não é segunda-feira!
Ponto 2: Sim, esta semana só tem 4 dias!

Começo a achar que o meu cérebro está com dificuldades em assumir coisas boas…